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  • Foto do escritorJuliana Alves

Por que eu não consigo falar inglês

Medo, insegurança, traumas, preguiça....o que influencia uma pessoa na hora de falar em outro idioma


8 anos estudando inglês, desde o começo da carreira falando com expatriados e de repente "esqueci" todo meu inglês. Há alguns muitos anos eu trabalhei com o cara mais sem-noção do mundo, ele achava que era fino e bom de nota. Tinha o péssim. o hábito de humilhar os subordinados, sempre estava corrigindo e implicando com alguma coisa. E, em um belo dia de verão, no meio de uma empresa que estava implantando o conceito de "open office" ele grita: seu inglês é horrível, não sei se é o aparelho ou se você é ruim mesmo. Uma tragédia, eu suava frio um misto de vergonha e de indignação. Dali em diante eu evitava falar inglês, parecia que eu havia esquecido tudo, me enrolava, me perdia.


Mas será possível "esquecer" tudo que se aprendeu, certamente a memória prega umas peças, mas a não ser que haja algum problema como amnésia esse esquecimento total não é possível.


Acontece que nossa segurança e auto-estima são estruturas frágeis e que podem, dependendo de como está nosso emocional, abalar nosso sistema cognitivo.


Construir a segurança para falar inglês não é tarefa fácil, mas muito possível:





  1. Pratique como um papagaio treinado: Não adianta só falar "Polly quer uma bolacha", tem que botar a língua pra funcionar todo dia.

  2. Comece pelo "ABC" do idioma: Não adianta querer discutir a teoria da relatividade em Klingon se você ainda não sabe dizer "olá".

  3. Cometa erros e faça deles memes: Quem nunca confundiu "beijo" com "veneno"? Rir dos próprios erros é o primeiro passo para se tornar um poliglota.

  4. Converse com falantes nativos ou quase nativos: Encontre aquele tiozão que aprendeu francês assistindo filmes ou entre em grupos de intercâmbio - são os melhores professores.

  5. Use todos os truques do livro do aprendizado: Aplicativos, livros, vídeos, novelas... o céu é o limite! Afinal, você não aprendeu a andar só lendo um manual, né?

  6. Estabeleça metas como quem queria ser astronauta quando criança: Sonhe alto, mas mantenha os pés no chão. Afinal, antes da Lua, tem muitas estrelas a serem alcançadas.

  7. Escute como se fosse um investigador: Pode ser o som da música, da novela ou até do papo dos nativos. Escutar é como espionar a língua até entender todos os segredos dela.

  8. Se comunique como um malabarista de palavras: Não importa se você fala "pato" ao invés de "prato". O importante é que a mensagem chegue lá, mesmo que seja com um quê de pato no meio.

  9. Aprenda frases úteis como se fossem mágicas: Abracadabra, alakazam! Falar "me passa o sal" é mais útil no almoço do que declinar verbos em todos os tempos.

  10. Mantenha a moral lá em cima: Acredite em você, afinal, até os nativos já foram bebês chorões da língua. A diferença é que eles não desistiram, continuaram balbuciando até virarem mestres.

Afinal, não existe hora certa para aprender, só não vale ficar mudo como um peixinho fora d'água quando tiver chance de praticar!

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